21 maio 2018

por um Portugal mais digno


Faleceu hoje António Arnaut, fundador do PS e, acima de tudo, mentor e arquitecto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que o 25 de Abril de 1974 permitiu e foi, sem sombra de dúvida, o seu grande e maior contributo para aquilo que hoje podemos ser e ter. O maior tributo que o país lhe poderá prestar será a defesa e reforço do SNS, perante as persistentes e permanentes ameaças provenientes de sectores da sociedade que nunca o quiseram, perceberam ou defenderam. A hipocrisia desses poucos - pessoas e organizações - persiste e tem conseguido degenerar o projecto inicial de António Arnaut e seus pares. Com o seu desaparecimento ficamos todos mais pobres, a referência ética e moral persistirá, tenho a certeza. Profundo agradecimento por essa nobre visão de uma sociedade mais equalitária, mais justa e mais digna.

2 comentários:

Anónimo disse...

O SNS é tão bom, mas tão bom que os funcionários públicos tem a ADSE. A esquerda deve deixar a demagogia hipócrita de lado, se a SNS é útil, prático e um bom sistema deviam acabar com a ADSE para os funcionários públicos. Mas a realidade é que os fp garantem votos e influencia para os partidos de esquerda e o SNS não serve para os mante-los saudáveis e vivos por muitos anos.

Luís Vale disse...

O SNS quer-se universal e tendencialmente gratuíto. Se há quem tenha mais e melhor, tanto melhor. O importante é garantir que todos - cada um dos portugueses - tem acesso com qualidade aos serviços de saúde e terapêuticos. É disso que se trata. Se está tudo bem, não, claro que não. Ainda há muito a fazer pela qualidade do nosso SNS, mas os meus impostos estarão sempre bem entregues se souber que é para aí que também vão. Apenas e só.