03 outubro 2017

capitulação

Finalmente Pedro Passos Coelho reconheceu o óbvio e indesmentível: não tem condições para continuar como líder do PSD. Para alguns, trata-se da consequência natural do resultado desastroso nas autárquicas, para outros, muitos, é algo que mais tarde ou mais cedo teria que acontecer, face ao sucesso do actual governo da "geringonça". Para outros ainda, o que aconteceu hoje já deveria ter sucedido há muito tempo.
Mais do que os ódios que Pedro Passos Coelho conseguiu coleccionar enquanto Primeiro Ministro, o que sempre me impressionou foi a sua resiliência, numa teimosia doentia e cega. Mais do que a queda de Pedro Passos Coelho, fico satisfeitíssimo com a saída de cena, e do círculo de poder e de influência, de personagens como Marco António Costa, Miguel Morgado, Bruno Maçães e afins, que por intermédio da liderança de Passos Coelho, tiveram espaço e tempo para difundir as suas teorias e conceitos racistas, xenófobos e que, deliberadamente, prejudicaram a maioria da população portuguesa. Espero também que luminárias como Maria Luís Albuquerque, Hugo Soares, Carlos Abreu Amorim e António Leitão Amaro acabem por desaparecer numa manhã de nevoeiro lá para os lados da São Caetano.
Independentemente dos novos intervenientes e das lideranças possíveis, os próximos tempos não se adivinham fáceis para o PSD.

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